O Amor

O Amor

 

E o Amor que venera

Que decanta dos versos

Que encanta e desencanta a Poesia

Que renasce em livros de Romances

E que tem suspiros na Comédia

Na Tragédia no Suspense, Suspense na Tragédia

No Terror, sonhos com fantasmas de blusa e saião brancos até colorido

O Amor infiltrado em todos os labirintos

Que se arrepende que é demente

 

Nunca lúcido, nenhuma lucidez

O Amor é a Paixão sem freios desenfreado

Aberto o cadeado nunca mais se fecha

Se fecha em saudades

Se abre em feridas

O Amor identifica

O retrato infiel

Do próprio Amor. 

 

Antonio Domingos

Jan 24

 

 

 

 

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