Não me envergonharei,
Se assim a sorte o quiser,
(E se ao Altíssimo aprouver)
De me sentar em sarjetas,
Não me deterão, bem o sei,
Emparedadas muretas,
Porque, em sonhos,
Infinitos, Ilimitados,
Com meu olhar maravilhado,
Avisto anjos risonhos
Num céu azul todo enfeitado,
Aberto a todos, sem alambrados.
Comentários
Um poesia de nobres sentimentos quanto a desigualdade social que pode envergonhar a alguns.
Mas aqui o Poeta não tem amarguras e tem otimismo quanto a vida só vislumbrar a natureza especialmente o céu Azulzinho enfeitado de anjos e cremos que são protetores.
Parabéns por excelência de Poesia de cunho social em lindos versos e mensagens valiosas
Abraços fraternos
ADomingos
Muito obrigado, Antonio Domingos.
Abraço fraterno"