Um certo dia, com um sol radiante de alegria,
Me vi flutuando, como se desafiasse a magia,
Tentando alcançar uma flor, que vadia,
Brincava de levitar com o vento numa hora qualquer do dia.
Ela não tinha cor, nem brilho e rodava como pião,
Ansioso, nas pontas dos pés, como exímio equilibrista,
Buscava ingenuamente senti-la em minhas mãos,
Fadigado dos meus rodopios, um dançarino sem canção.
Essa teimosia incessante de um ato infantil,
Roubou-me momentos e me dei conta, sou um louco,
Confrontei o tempo, perverso menino afoito.
Me fiz homem feliz, da bobagem que me permiti,
São momentos que a vida te escolhe, norteia teu consciente,
Ciente dos invejáveis tempos de criança, se faz presente.
Ricardo Sales.
Comentários
Sinto-me honrado pelo destaque e pela sua leitura. Um grande abraço Poetisa Edith.
Quero agradecer em primeiro lugar pela diagramação e música, ficou simplesmente maravilhoso. Caro Poeta ZKFeliz, você tem toda razão quanto a sua afirmação "Fez levitação em cada Poeta". É um imenso prazer tê-lo presente em meus escritos e obrigadíssimo pelo seu belo e cativante comentário. Um abraço fraterno.
As vezes agimos como criança e somos logo repreendido: Parece criança! Um abraço Poetisa Ciducha.
Poeta Ricardo belissimo sonetos
estou encantada meus aplausos abraço...
É maravilhoso tê-la em meus escritos. Um abraço.
Lindos versos, inspiração a flor da pele parabéns!
Olá Poeta Everaldo, fico feliz pela sua visita, Abraço.