O PERFUME

 

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O PERFUME

 

Ela evolava rara e doce essência ...
De pronto prendeu-me sua fragrância!
Então, numa invencível e estranha ânsia,
ao seu corpo me rendi, sem prudência!

Seu aroma era a marca da constância,
e, sempre que a via, em nossa vivência,
ela enchia de meiga experiência
mi! alma, mal saída da infância!

O passado, porém, no tempo, é bruma
que em sua viagem sem volta, esfuma
nossos momentos mais inebriantes!

Mas, hoje eu pude ver o ontem no ar
ao sentir que a jovem, na orla do mar,
tinha o perfume daqueles instantes!

 

Nelson de Medeiros

26/12/2021

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Comentários

  • Mais um belo soneto escrito com primor.

    Amei seus versos!!

    Parabéns.

    Um abraço

     

     

  • Teus versos são sublimes! Encantada! Parabéns Nelson!

    DESTACADA!

  • Poema de Excelência. Lindo tema central ela e o perfume

    Parabéns pela publicação

    antonio

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