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O preço
A dor quando nos corta, fere e deixa o trauma,
e só quem sente sabe o preço da sequela.
O tempo não é páreo quando ela se espalma,
em um sequestro onde, o corpo se enregela.
Pelos desvãos da gente, um turbilhão sem calma,
tal barco ermo ao vento, sem o leme e a vela,
a se lançar nas ondas, lá do mar da alma,
onde o futuro vai, vagando em fina tela.
A dor que já purguei matou minha alegria!
Agora vivo assim, igual a noite fria,
a latejar no tempo, em total inverno.
Se choro ninguém ver ou sente a agonia,
que passa por meu ser me fere em demasia,
levando minha vida, aos portais do inferno.
Edith Lobato - 06/01/18
Comentários
Belíssimo aplauso abraços parabéns
Que beleza de versos,Edith!
Parabens,eu ameeiiiiiii e aplaudo de pé!!
Beijosssssss
Mais uma vez vim saborear seu poema ameiiíii
Um soneto belíssimo, tão bem estruturado, métrica e rimas,
tudo tão perfeito, que me faz pensar como alguém consegue
encontrar as palavras tão certas para encaixar-se em cada verso!
Amei demais! Beijos... Boa noite!
Emocionei-me logo ao abrir a página desse poema com o tocar das primeiras notas do piano, com essa música que amo.
Pensei ...o que será que vem por aí...
E foi um belo poema que li com emoção que ás lágrimas aflorou.
Sensível, belo, triste, sofrido....
Acho que estamos todos assim, necessitados de carinho e amor real, mas o que nos vem
é sempre um corte, uma dor que exala o perfume do triste, triste no coração, triste na alma.
Ah...acho que eu é que estou sensível demais, me perdoe.
Parabéns pela imspiração e lindo poema Edith
Abraços carinhosos de Veraiz Souza
Estimada trovadora, vim mais uma vez me inebriar de poesia e beleza.
Maravilhoso lindoooo
Maravilhosamente intenso, belo! Aplausos, Edith!
Oi Edith
Voltei aqui para ler esse poema e ouvir essa música apaixonante.
Parabéns novamente.
Abraços carinhosos de Veraiz Souza
Belíssimo parabéns poetisa