O Relógio do Ano Novo
Era noite de Ano Novo. O relógio, com uma
certa alegria, enfim, a chegada do Ano Novo.O relógio é um ruído de que as horas estão correndo Maestro ansioso, o relógio marcava o compasso das horas inapelavelmente.
Relógio nervoso, uma marcação, uma destreza de que as últimas horas do ano corriam.
Cada ponteiro parecia as derradeiras horas do ano que se orientavam a bel prazer.
Cada ponteiro parecia renascer e sustentar as.
agruras dos dias deste ano quase velho.
Carregar o peso dos dias vividos, enquanto
sustentar o peso dos dias sofridos, e assim
luzes piscavam lá fora, como se o mundo inteiro, isto é, a iluminação piscava em todos os sentidos, e o mundo todo prendesse a respiração.
Na sala, as pessoas se reuniam. Algumas riam.Outras suspeitavam, Outras inertes. Outras até choravam!!!
Na sala todos se reuniam….Algumas alegres demais e outras se mostravam iludidas em seus próprios botões, e, outras pareciam perdidas em seus próprios falsos regalos.
As demais totalmente fora do sistema em luto com os próprios pensamentos.
A mesa estava posta, repleta de pratos que carregavam tradições e sabores que de certa forma, diziam: "Tudo vai ficar bem" “Tudo está bem e pontual”
Havia lentilhas para a sorte, uvas para os desejos e até aquele espumante barato que todos fingiam ser sofisticado.
Mas o que realmente enchia o espaço não era a comida ou as luzes. Era o futuro, ou melhor, a
ideia dele. O Ano Novo sempre trazia uma
promessa silenciosa, um sussurro de que, desta vez , tudo seria diferente.
Enquanto os minutos escorriam, alguém puxou conversa sobre resoluções. Promessas de academia, de mais leitura, melhor alimentação , de menos tecnologia “ Ora, quanta ilusão” na contra mão do tempo que caminha em frente e na frente do passado avança no desenvolvimento implacável.
Era engraçado como, mesmo sabendo que a maioria dessas promessas se perderia em Janeiro e ou em Fevereiro, as pessoas ainda as faziam. Talvez o ritual de prometer fosse mais importante do que cumprir . Afinal, o ato de acreditar já era um pequeno triunfo.
Finalmente, chegou a contagem regressiva. Dez
,Nove. Oito. Cada número parecia ecoar na sala,
carregado de nostalgia e esperança.
Quando a música de Beethoven( Sinfonia no. 9) surpreendeu inapelavelmente e acalmou a alma dos ali viventes sobreviventes.
Feliz Ano Novo, enfim.
Fim
Antonio Domingos
Dez 2024
Comentários
Boa tarde!!!
Poeta Antonio!
Aqui o verbo (seu texto)
se transforma (uma metanoia)
e eu me tornei devoto da beleza de sua escrita!
Parabéns! Um forte abraço.
#JoaoCarreiraPoeta.
Muito obrigado prezado escritor João Carreira
Às vezes me surpreendo com alguns textos que escrevo. Penso como foi que escrevi!!!
Uma honra ter vosso comentário
Abraços poeta João Carreira
Que lindeza de versos meu amigo
Amei!
Meus aplausos!
Agradeço estimada amiga pelo lindo comentário
Abraços fraternos
Bom dia, poeta! Muito bom, só faltou incluir a Sinfonia n 9 ! 1 ab
Agradeço estimado colega pela leitura e comentário.
Não inclui o anexo com a Sinfonia no. 9 porque estou sem computador
Publico e escrevo do celular
Obrigado e final de semana feliz
Empolgante esse momento e expectativas ficam para outros dias. Parabéns pela escrita.. Feliz sábado
Uma honra ter o seu comentário. Obrigado
Feliz sábado e final de semana estimada amiga Lilian
Antonio
por um momento cheguei na sala e vi o relogio
e o povo conversando e planejando sonhos
e quando o ponteiro deu doze badaladas
eu e o povo na qual voce descreveu
pulamos e se abraçamos e nossas taças estavam cheias de quimeras
muito maravilhoso seu versar
um abraço
Muito obrigado por seu comentário valioso.
Muito feliz, uma honra ter sua avaliação
Abraços