Ponteiros da vida
O rodar dos ponteiros não me interessa,
Tal qual o avolumar das horas, dos dias,
Agora, só quero viver a vida sem pressa,
Sem ódios, intrigas, raivas ou correrias.
Ao meu relógio, deixei de dar corda,
Que o cuco não saia mais para cantar,
Despertador não é mais quem me acorda,
Acordo só quando me apetece acordar.
Deito-me quando o mundo ainda desperta,
Levanto-me somente quando me apetecer,
Dormirei de janela fechada, ou aberta.
Os ponteiros do relógio sobem e descem.
Eu, limito-me, simplesmente, a viver.
Esperando por amigos que não se esquecem.
Francis Rapposo Ferreira
09/10/2019
Comentários
É no marcar desse ponteiros que o tempo escoa.
Lindo poema.
Aplausos!
Meu Destaque.
Cara Angélica, por vezes o mais dificil para o poeta, é mesmo conseguir transmitir para a ponta dos dedos, tudo quanto lhe vai na alma. Obrigado. Beijinho.
Belíssimo!!!! Parabéns.
Abraço
Obrigado. Beijinho.