Os Ponteiros da Vida

Ponteiros da vida

 

O rodar dos ponteiros não me interessa,

Tal qual o avolumar das horas, dos dias,

Agora, só quero viver a vida sem pressa,

Sem ódios, intrigas, raivas ou correrias.

 

Ao meu relógio, deixei de dar corda,

Que o cuco não saia mais para cantar,

Despertador não é mais quem me acorda,

Acordo só quando me apetece acordar.

 

Deito-me quando o mundo ainda desperta,

Levanto-me somente quando me apetecer,

Dormirei de janela fechada, ou aberta.

 

Os ponteiros do relógio sobem e descem.

Eu, limito-me, simplesmente, a viver.

Esperando por amigos que não se esquecem.

 

Francis Rapposo Ferreira

09/10/2019

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Comentários

  • 3654157404?profile=RESIZE_710x

  • É no marcar desse ponteiros que o tempo escoa.

    Lindo poema.

    Aplausos!

    Meu Destaque.

  • 133772237?profile=RESIZE_710x

    • Cara Angélica, por vezes o mais dificil para o poeta, é mesmo conseguir transmitir para a ponta dos dedos, tudo quanto lhe vai na alma. Obrigado. Beijinho.

       

  • Belíssimo!!!!  Parabéns.

    Abraço

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