OS VERSOS QUE TE ENTREGO
Sempre quiseste meus versos...
Nunca os dei. Porém, dentro do peito impressos
foram sempre meus fiéis companheiros!
Amigos inseparáveis desta solidão imensa,
que rasga as entranhas de m! alma tensa,
prenhe de sonhos aventureiros!
Como são fraternos os meus poemas!
Nunca percebi... Entretanto, estes temas
vêm de dentro de um sofrido coração!
Falam por mim deste amor imaculado,
que guardo, ainda, no peito enclausurado,
como guarda uma estrela a negra imensidão!
Falam por mim estas rimas sonoras...
Cantam, choram, riem... Quantas histórias,
desfolhadas no livro das amarguras!
Meu outono já surge intolerável,
mais tarde virá o inverno inexorável
amortalhando as derradeiras desventuras!
Portanto que poderia dizer neste dia sem vida,
quando a natureza derramando lágrimas de dor incontida,
parece entender meu eterno sofrimento?
Talvez dizer que te amo,
que sofro, blasfemo e reclamo
na solidão do negro arrependimento!
Não. Não poderia te dizer nada...
Pois, penso no que foste em minha estrada:
Uma alma frágil que mãos tolas esmagaram num lamento!
Por isso clamo aos céus nos brados de quem sofre,
pra que adormeças no berço de meu pensamento,
qual joia rara no escaninho de um cofre!
Comentários
Como é o romântico e enamorado o coração ❤️ do bardo! Lindo seu trabalho poético.
Ah! Bela menina poeta! É verdade... Quantas vezes enamorado, não sendo amado... Tua presença é flor em campo minado! bj
Boa tarde, poeta Nerso! Realmente um belo poema digno de aplausos. Parabéns. #JoaoCarreiraPoeta.
John, the great!!! Presença sempre importante nesta minha modesta escriva. 1 ab
Belíssima poesia. Parabéns!
Ave, poetisa! Glória a ti!!! Agradeço com enorme satisfação sua presença, sempre constate. 1 ab
Maravilhosos versos, Nelson!!
Parabéns.
Um abraço.
Bom dia,poeta! O bardo te agradece e te saúda! 1 ab
Parabéns pelo rebuscado poema! Adorei!
Ave Editt! O vate fica extremamente sensível com tua presença em minha escriva. 1 ab