Parti, deixei meu lar e meus amores,
meu casto berço - a nupcial guarida;
levava n!alma amortalhada a vida
entre soluços de pungentes dores...!
Longo tempo se passou; outra partida
fiz em busca do lar, rever as flores,
o bosque verde, prenhe de frescores
e ouvir da fonte a nota enternecida.
Cheguei...Meu peito trespassou-se em mágoas!
Da fonte, o triste murmurar das águas,
mais vibrante cortava a solidão!
Do lar, do bosque e flores que deixei,
nem cinzas mais... Apenas encontrei
uns fragmentos de infância pelo chão.
Nelson De Medeiros
Comentários
Belíssimo poema Soneto.
A Vida, idas e vindas, e a vinda bem mais longa lá no âmago da infância...O que vale são os seus preciosos versos...
Parabéns Nelson
antonio
Um texto com um toque de desolação, mas rico em lirismo e emoção. Parabéns e meu abraço
Lindos e profundos versos! Adorei!
Poxa, muito obrigado poeta.
1 ab
Que lindo.
Acho soneto tão difícil de fazer.
Parabéns.
Um abraço
Valeu menina poeta.
Que nada. Não é dificil não. É mais fácil que fazer prosa com versos brancos.
1ab
Um soneto maravilhoso
Parabéns, Nelson!
Um abraço
Poxa. Como lhe agradeço menina poeta.
Um incentivo arrebatador.
Muito obrigado mesmo.
1 ab
Pra ti tb, menina poeta.
1 ab