PEIA

Um dia coubeste inteira

Dentro do meu alforje

Eu bem pude move-la

Amassar, derreter, esfarelar e sobrepor

Como desejasse fugir, soerguer

Completamente verdadeira

 

Então criaste descontrolada

Quando eu não mais percebi

Não conseguia dobra-la

Não mais amassara

Jamais derretera

Muito menos se esfarelara

Apenas crescera independente

Enquanto demovido suspeitei

Desconhecer sua lógica velada

 

Saudade é mesmo assim

Transborda, explode

Arrebenta o embornal

Agiganta e dói feito peia

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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Comentários

  • Cresce sem ser percebida, na verdade só a percebemos quando ela está em explosão.

    Belíssimo poema.

    Destacado!

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