Evito as profundezas
Tenho medo dos mares
Mesmo assim toco meu barco
Nele embarcado
Surfando estranhas águas
Vivo a vida à flor da pele
Enquanto remo essa galé
Desbravo meu mediterrâneo
Ainda que por rumo errôneo
Mas o que é o certo senão
Um conceito mero e caro
E absolutamente leviano
O que seria a ancoragem
Uma vaga entre as ondas
Um risco a qualquer plano
Vêm os ventos ou se calam
Continuo velejando
Esses males não me abalam
PSRosseto
Comentários
Uauu! Esses males fazem parte do caminho, logo saber vencê-los, é necessário.
Belíssimo poema.
Parabéns!
Bravo!
Parabéns.
Belo texto.
Aplausos!