Poema Rebelde

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Nenhuma palavra basta,
nem fato que seja primoroso,
nesta tua boca acidulamente casta,
o belo, no caso, tem algo de miraculoso.

E não há cura para esta dor,
que deriva deste amor que enraíza
nas profundezas do meu corpo e enfatiza
estes lábios vermelhos, uma flor
que me enlouquece por inteiro.

Que sentir é este que me afasta?
Rosas vermelhas que nem tocar ouso,
e não ouso porque esta paixão madrasta
bota-me de quatro, como um cão medroso.

Vou sair desta sina, seja como for,
pois na vida é melhor curtir a brisa,
olhando a lua na proa do meu veleiro,
na penumbra, e depois comer uma bela pizza.
Com os olhos vermelhos, meu amor,
apago a guimba no meio do cinzeiro.

Alexandre Montalvan

 

 

 

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Alexandre

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Comentários

  • Boa noite Alexandre

    Um belo poema.

    Parabéns

    Abraços

    JC Bridon

  • Gestores

    Poema rebelde e autor sensacional.

    DESTACADO.

  • Belos versos, Alexandre! Parabéns.

     

  • "Com os olhos vermelhos, meu amor,
    apago a guimba no meio do cinzeiro."

    Lindos,versos,Poeta!!

  • Um belo poema. Palavras que escorrem poeticamente para o jardim do pensamento. Saudações poeta Alexandre.

  • Criativo e expressivo poema em tela. Parabens, carissimo.

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