Por amor
De tanto amor não pude a morte suportar,
olhar tua partida, repentinamente;
e ver sem cor o céu no mundo a revelar,
a tua ausência em flor, indubitavelmente.
Sozinha agora estou, mas quase a vacilar,
diante desta dor que pulsa tão latente,
se existe uma saída, preciso encontrar
pois morro cada dia em boca maldizente.
De tanto amor...
No lago da saudade, sem riso em meu olhar,
morreste mas estás comigo a caminhar,
te encontro em cada canto, indiscutivelmente.
Padecem meus irmãos e minha mãe também,
a fé é sua hóstia pulsando diariamente.
Se o mal se assoma, então, ela procura o bem
De tanto amor...
Edith Lobato - 08/07/18
Comentários
Maravilhoso belíssimo poema ameiiíii poetisa abraços
Linda inspiração de amor e de saudade!
Um abraço,
Adriano
Belíssima inspiração, querida Edith! Amo ler
seus poemas. Há neles muita beleza de estilo
em que as palavras se juntam numa coesão
de sentido e harmonia! Bjs.
Inspiração fenomenal aplauso abraços parabéns poetisa fantástico abraços
Obrigada, Meire.
Hora-me tua leitura.
Obrigada, amiga.
Minha gratidão a ti.
Bela Inspiração! Parabéns!
Obrigada, Alcebiades.
Gratidão.
Maravilhoso esse rondón, Edith!
Obrigada, Marso.