Estamos todos à procura da hora certa
Inventando estranhos costumes para usa-la
E nunca a achamos, mesmo estando despertos
Em constante sentinela
Dizem que há esse momento exato
De ventura ou de absoluto azar
De aguardar o fruto ser maduro
De ignorar ouvir o fluxo que condiz
E valorizar balelas presas no verso da antessala
Vivemos cercados de consensos e querelas
Desconhecendo os segredos da boa ou má sorte
Que nos apanham constantemente desprevenidos
Para onde nos levarão então
As facetas incineradas desses sonos mal dormidos?
PSRosseto
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