À PROCURA DA HORA CERTA

Estamos todos à procura da hora certa

Inventando estranhos costumes para usa-la

E nunca a achamos, mesmo estando despertos

Em constante sentinela

 

Dizem que há esse momento exato

De ventura ou de absoluto azar

De aguardar o fruto ser maduro

De ignorar ouvir o fluxo que condiz

E valorizar balelas presas no verso da antessala

 

Vivemos cercados de consensos e querelas

Desconhecendo os segredos da boa ou má sorte

Que nos apanham constantemente desprevenidos

 

Para onde nos levarão então

As facetas incineradas desses sonos mal dormidos?

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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