Quereis me conhecer?
E, se me vedes triste assim,
Indagais a que afinal eu vim?
Ah... pouco posso vos dizer,
Que mal me conheço também...
Afinal, quem sou? Serei alguém?
Ou tão só uma alma irrequieta
Que, aflita, busca respostas
Vagando numa rua deserta?
Ou um espírito atormentado,
A discordar das regras impostas
Pelas injustiças da vida?
Serei o que não encontra guarida
E se sente só, confuso, abandonado?
Ora, talvez eu seja apenas alguém discreto,
A perambular por desconhecido trajeto...
E serei então o que não revela seus queixumes
E se encanta, à noite, com vagalumes...
pedro avellar
C P P
Comentários
Caro amigo:
A pergunta "quem sou", o "que fui" e o "que serei vive" vive apegado ao inspirado poeta.
Uma brilhante inspiração.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Muito grato, caríssimo Julio Cesar.
Encantada com o poema e as lembranças do anjinho.
Muito obrigado, caríssima Margarida.
Maravilhosa inspiração.. Leia me e decifra me. Parabéns
Fico lisonjeado. Muito grato, Lílian.
Pedro, como sempre nos presenteando com um escrito maravilhoso. Parabéns!
Um abraço
Destacado
Muito obrigado pelo destaque, Márcia.
Parabéns poeta Pedro Avellar! Belo poema!
"A perambular por desconhecido trajeto...
E serei então o que não revela seus queixumes
E se encanta, à noite, com vagalumes..."
Gostei muito,poeta,dos seus versos
Abraço