Querência

Você olha nos meus olhos
E tão distante estás de mim
Como se meus olhos fossem
Um abismo escuro e sem fim

Sabe, essa sua indiferença
É como se eu não existisse
Sei lá, por orgulho ou inocência 
Ou até porque não lhe pedisse

Na volúpia incontida dos meninos
O que o meu corpo por demais anseia
Que é o seu corpo, lábios, suas mãos
E até seus dentes em minhas veias

Coragem? Bobagem, isso não me falta
Na verdade eu fui moldado à paciência
Sim, eu sei que um dia esse nó desata
E nunca mais irei sofrer dessa querência

 

Petronio)

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