Quiçá...

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Quiçá...

Olhando pela janela dos dias
Vejo longe as periféricas situações
De um povo oprimindo, sem alegria.
Sofrendo as maiores privações.

São vagas as rotina de suas horas,
São feitas de esperanças embutidas.
Gente sofrida, segue a buscar nova aurora
E, cada amanhecer é uma nova vida.

São tantas ilusões acumuladas!
Creem no sortilégio com fervor.
Com mochila nas costas vão pela estrada
Para ganhar o pão de cada dia com seu labor.

Povo humilde, povo trabalhador.
Não espera ser ovacionado, não.
Quer apenas pra família um cobertor.
Um agasalho, um alimento, quiçá um alento para o coração.

Márcia A Mancebo
20/06/20

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Comentários

  • Inspiração que vem como uma luz nessa seara de agruras do povo em seu cotidiano. Linda composição

  • Querida poetisaadoro as suas poesiaa! É uma mais linda que a outra!Parabéns!

  • 6439400682?profile=RESIZE_930x

  • Parabéns, poetisa amiga, poema primoroso, com forte apelo social, encantador, sublime...

    Quiçá, um dia os donos do poder deixem de ser insensíveis... Quiçá...

    Sou seu fã.

    Abraços, paz e Luz!!!

  • Belo Poema de cunho social....A previsão pós pandemia é de 25.000.000 de desempregados.   Cerca de 50% da população brasileira não tem disponível, Água e/ou Esgosto e/ou Energia Elétrica ou os três juntos

    Não há política pública para os mais vulneráveis e para aqueles que vivem abaixo da linha da pobreza, com cerca de R$ 90,00 por família por mês.

    Os grandes bancos (Os Banqueiros) determinam as políticas do País...A desigualdade social vem desde os tempos do Império.

    Os Governantes preferem dar esmolas como o Bolsa Família. Que bom se o Brasil não precisasse do Bolsa Família

    Parabéns Márcia

    antonio

    • Verdade, Antônio.

      Depois da pandemia será um sofrimento enorme.

      Desemprego há muitos anos houve- se falar.

      Nada está fácil pra ninguém.  Precisamos intensificar nossas orações.

      Deus é Pai.

       

      Obrigada pela visita.

      Abraço

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