RASTROS DE ILUSÃO

RASTROS DE ILUSÃO

 

Eu bem me lembro daquele janeiro,
naquela praia em recanto sem par,
tinha o desejo insano de a encontrar,
e de enlaçar o seu corpo faceiro!

A brisa vinda com o aroma do mar,
mais parecia um sussurro agoureiro
de despedida, de adeus derradeiro
daquele amor de verão, singular!

Passou-se o tempo; porém, o desejo
de tê-la, ainda, ficou, quase pleno
pois, na paixão a loucura norteia!

Na solidão, num vetusto lampejo,
quis ver de novo a praia, o mar sereno,
mas, só vi rastros de beijos na areia!

 

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Nelson de Medeiros

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Comentários

  • Uau!!! Há muita beleza nesse soneto! Uma leitura imperdível. Parabéns! 

    DESTACADO 

    Um abraço 

  • Magnífico, extraordinário soneto, estimado Nelson!

    Foi um prazer ler e reler esses versos acompanhado dessa linda música.

    Meus parabéns e um abraço!

  • Nelson

    o depois é só depois e nada mais

    o momento vivido com a amada foi importante

    agora só lembranças abundantes

    versar maravilhoso

    um abraço

  •  Bela poesia prezado Poeta de excelência.

    Foi sim, naquele Janeiro um grande Amor de Verão.

    Ficou os rastros do verão como uma certa Ilusão.

    Temos a brisa que norteia e a solidão do retorno aquela praia, o mar sereno, e somente vi rastros de beijo na Areia.... Lindíssimo está finalização de uma saudade de verão 

    Parabéns prezado amigo e Poeta Nelson Medeiros por este bordado poético de muita emoção e Amor

    Abraços fraternos e esteja bem 

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