Quando te vejo a minha alma se encanta...
Converto-me, como triste pagão.
Trazes no teu olhar promessa tanta
e nos teus braços tanta redenção,
que o teu carinho em minha fronte canta
como se fosse uma divina unção...
Beijo os teus pés como a uma terra santa,
os teus lábios e a cruz do teu cordão...
Desfio-te com dedos fervorosos...
E sigo como aos dogmas religiosos,
a tua sombra, os teus passos, o teu chão...
Vejo-me de mãos postas numa igreja,
com tua hóstia nos lábios, benfazeja...
E creio no amor... No coração...
(Paulo Maurício G Silva)
Comentários
Versos líricos e lindo! Meus aplausos!
Obrigado amiga poetisa! Tenha um excelente dia!
Muito belo soneto. Aplausos mil
Fascinante e Singela inspiração, caro poeta... Um cruzamento de Atos subordinados ao Sagrado, uma Linda Mescla Santa... Aplausos Mil!
Obrigado grande poeta e querido amigo !