Quero que me digas
onde está teu coração,
numa canção de amor antiga,
no teu olhar, doce bandida,
a pulsar na contramão.
Vagueando, te procuro
pelas noites enluaradas,
transpondo mares,
em todos os lugares,
e no meu coração.
E te percebo tão frágil
neste amor vigoroso de inocência.
O doce aroma é um presságio
e me traz a confluência
nestas noites de abril.
E quando nasce o sol,
encontro teu sorriso,
que ilumina meu presente
e me faz reencontrar o paraíso...
Alexandre Montalvan
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