Reflexão

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Ao chegar na cidade, longe vê.
A cachoeira que desce prateada:
Suas águas meu corpo molhava:
Eu sentia a alma limpa, purificada.
Fugia da realidade e viver:
À utopia felina que me dominava.

Me perdia na ilusão sem medida.
Sendo tempo, escrava, dessa vilã.
Feiticeira enganadora, atrevida.
Me acordava ansiosa pela manhã.

Foi lá… Um dia por encanto;
me entreguei àquele amor por inteira
Perdi o orgulho, conheci o pranto.
Pois, a paixão não era verdadeira
E no amor só encontrei desencanto.

Hoje entendo muito bem minha cruz;
Não adianta o destino maldizer.
A vida pela trilha me conduz,
Com o passado aprendi, conviver.

Creio; sou como a lua radiante.
Essa blasfêmia tenho que aceitar:
Iluminar a todos com um turbante
Escondendo a face em seu caminhar.

Márcia A.Mancebo
27/07/20

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Comentários

  • Sempre me encanto com teus versos! Parabéns Márcia! 

  • Boa trde, poeta.

    Como sempre és mestra no encaixe das palavras.

    Excelente poema

     

    1 ab

  • Belíssimo Poema do qual destaco um trecho muito lindo.

    Parabéns amiga Márcia

    Creio; sou como a lua radiante.
    Essa blasfêmia tenho que aceitar:
    Iluminar a todos com um turbante
    Escondendo a face em seu caminhar.

     

  • Bela composição.

    Aplausos!

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