velho relicário
eis o cântaro de encanto,
no recanto de meu cântico.
relicário de mais fino alabastro
mais precioso que carrara.
encaro verdadeiro astro
de luz mui brilhante.
cuja mensagem
passo adiante.
em trabalho de fino traço.
onde todo me embaralho.
é onde agasalho suas cartas
de antanho com olhar tristonho.
às vezes repasso passo a passo,
seu perfume, seu ciúme, seu abraço,
lembrando o tempo desvairado no espaço.
recorda-me seu sorriso malicioso, seu vestido
vermelho, tingido pela lenha lanhada lá no fogoso
fogo fumegante, defumado, muito amado e relutante.
seu cabelo repartido, esvoaçado pelo vento no evento
por mim neste momento imaginado ao olhar o firmamento
de um lado alado muito além deste tormento, lamento ver
este lado magoado de nosso convívio passado, porém,
muito além do que seja o vil vislumbrar dum casamento
eternizado neste exato momento. não ligue minha
flor, são meus velhos pensamentos a recordar
dulcíssimo amor, porém, ao que faço digo
amém ao me abraçar a este alabastro,
cântaro como canto de belo pássaro
a conter minha ilusão qual o tempo
não apaga de seu templário a relíquia
de velho e amenizante cenário qual amante
ama na ilusão de um dia refletir o flamejante
encontro em algum canto deste atormentado
coração amante, afeito pela velhaca sensação.
pois, “sonhar é viver” assim fala a bela canção.
Comentários
viajaste longe nesta inspiração,
e te agradeço com emoção
advinda do meu coração.
bjs
Viajaste longe nesta inspiração.
Aplausos ao teu trabalho poético, JB.
Parabéns!
que coisa linda é essa miragem
debaixo dessa homenagem
postada por uma amiga.
abaixo dum chapéu
elevada ao céu.
agradecido
Margarida.
Adorei,poeta!!
Virando sua fã!
Aplausosssssssssss
Bjs
Ciducha , a recíproca é verdadeira.![35200124?profile=original](https://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/35200124?profile=original)