Vieste a mim, e foste a alforria
de minha alma, escrava da descrença!
E, assim, repleto d! Esperança imensa,
eu te acolhi quando o amor já não sentia!
Mas, junto acolhi o medo d! um dia
ficar sem ti, não ter tua presença!
Vivia, então, sob uma angustia intensa;
se partisses, pensava, eu morreria!
Porém, certo dia, tu foste embora
na rapidez duma estrela cadente,
tão fugaz como um beijo, como um flerte!
Mas, não morri desesperadamente,
porém, morreu em mim, naquela hora,
todo o medo que eu tinha de perder-te!
Comentários
Maravilhoso, soneto!!! Que inspiração linda!
Parabéns.
Um abraço
Bom dia Nelson!
Magnífico, Parabéns!
Abraço com carinho!
Nelson
a sua escrita é real e verdadeira, genuina, poeta com peso literário
parabéns
um abraço
Boa noite, poeta Nerso! No meio da melancolia, da falta de certeza, surge outro belíssimo soneto. Parece que essa é sua sina bardo: ser o rei do soneto. Saudações, mestre.
Desilusão e tristeza poética em tela. Sempre um primor em suas escritas. Saudações, Nelson