Resquícios de um verão...
Sob o calor do sol a pele bronzeada se destaca...
Atrai olhares, desperta desejos e volúpias...
Caminha lentamente, na areia fina e tenra...
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Alheia a tudo, seu pensamento voa,
Enquanto imagens povoam sua mente
Buscando o alento do amado ausente...
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O amor fora ali lhe apresentado, tão meigo
Mas ali também lhe fora tirado, em desespero
Num verão, uma bala perdida acerta-lhe o peito...
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Mas guarda na alma o doce e eterno acalanto...
Ao observar, na praia vazia, de beleza rara
O fruto de um amor a brincar, inocente e pura.
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Maria Angélica de Oliveira – 31/01/17
Comentários
Obrigada Edith querida pelo carinho e destaque!
Lindo, Angel! Entremeados com romantismo está uma
realidade da siciedade em que vivemos! Bjs.
Obrigada Mena querida!
Muitos sonhos desfeitos em virtude dessa violência imensa. Parabéns Angélica! A paz.
Sim Eduardo... infelizmente é mais comum do que deveria! Obrigada por sua visita e seu comentário!
Parabéns, poetisa, poema lindo, primoroso, adorei. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigada Ilário!
Uma beleza de versos, Angélica! E com aquele toque de verdade social chamando a atenção para o mundo que estamos legando para quem vem vindo...
E com aquele toque também de verdade íntima - nós todos que vamos reprísando o nosso passado quando caminhamos de mãos dadas com o nosso futuro.
Uma beleza de versos!
Obrigada Edvaldo querido por sua percepção e carinhoso comentário. Nem sempre as tragédias consistem em finais infelizes... a esperança sempre resta numa migalhinha.