ÀS VEZES

Às vezes aflora a impotência

Por não conseguir matar a barata

Ao perder o horário do trem

Ao deixar congelar a cerveja

Furar o pneu da bicicleta

Não conseguir estacionar na vaga

Deixar de fitar um olhar

Derramar café na roupa

Escorregar no piso da calçada

 

Situações tão ilógicas

Incompreensíveis à rotina da memória

Inaceitáveis e desnecessárias

 

Desacertos surpreendem

Todos os dias são repletos de sandices

 

Haverá um tempo em que aceitaremos as tolices

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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Comentários

  • E tudo isto também devora a paciência.

    Bem posto, Paulo.

    Aplausos!

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