Não quero que a saudade me domine,
deixando-me na foz de dor profunda.
Saudade se machuca o peito oprime,
e faz nascer nos olhos rio que inunda
Inunda o coração num breve instante,
qual rapidez de um raio pelos ares,
veloz como se fora um assantante,
roubando o ser em horas singulares.
Saudade tem raiz lá no passado,
e no presente é campo que minado,
nos faz senti vertigens na memória.
Se vem da falta do ser mais amado,
ou de um momento bom já repousado;
a vida sem saudade é sem história
Edith Lobato - 02/11/19
Comentários
Domingos, fico muito grata pela leitura e pelo comentário.
Obrigada.
Belíssimo soneto, Edith!!!
Parabéns querida.
Obrigada Marcia.
Edith Lobato soneto maravilhoso só me resta aplaudir de PÉ....
Obrigada, Eudalia.
Só quem tem nas veias esse amor pelas letras, é que sabe verdadeiramente, o que esse momento significa quando se fala de saudade. Isso nos dá um combustível a mais para construir os nossos textos. Edith Lobato decodificar seus textos é muito advocatício!
Muito obrigada Sam pela leitura.
Gratidão.
Obrigada, Angel pela leitura.