Tenho comigo o acúmulo de segredos
Ouvidos pelas paredes a fronhas de seda,
Em um copo de vinho dos mais baratos,
que serve para afogar magoas sem ser azeda
Crédula que na minha solidão terei sossego,
Entre perdas e danos meu ego será erguido,
Esquecendo que minha sádica solidão é um castigo
Que imponho a mim por falta de um ombro amigo
Alguém que me faça um ser querido
Alguém que caminhe comigo em passos lentos,
Real ou virtual, contudo, que seja constante, fiel,
Dando-me asas para voar, refazer meus desafetos,
Fazendo-me compor ramalhetes de poesias sem fel
Sarar as cicatrizes e dores que tomou meu ser,
Ressurgir das cinzas com um sorriso sincero,
Beber vinho em taça de cristal sem descrê
Que posso viver todos os meus sonhos por inteiro.
Luly Diniz.
Comentários
Poema robusto cheio de lirismo.
Parbéns, Luly!
Boa tarde Editht Lobato, prazer ter sua presença nos comentários, obrigada pelas palavras, bjinhos no coração ❤️
Luly
Poesia de Excelência. A solidão se faz tema central. Belíssima temática Poética.
Todo set humano é solitário por natureza assim penso... A solidão estará presente em todo ser humano ao menos por boa parte da vida.
Bem, o que vale aqui é a sua Bela Poesia amiga Luly Diniz
Abraços de Antonio
Olá poeta amigo, amei seu comentário, realmente somos seres solitários, contudo, por vezes, escolho a solidão para ter momentos de reflexão comigo, sem ouvir barulhos alheios, uma solidão escolhida. Obrigada por me ler e comentar.
Abraços da Luly
Que coisa mais linda de se ler, amiga poetisa!! Um desabafo em forma de poesia que toca o coração e a alma!! Meus parabéns. Deus te abençoe ♡
Boa noite poeta Geraldo Zacarias,por ler e comentar com tão lindas palavras, obrigada! Deus abençoe a todos nós.
Abraço, Luly
Obrigada Joaquim Manuel, sempre prazeroso ter seu comentário, boa noite!
Abraço, Luly.
Agradeço de coração pelo destaque, obrigada.
Luly