Nas selvas de pedra
Sinto a solidão
Me queimando
Por dentro
Estou sozinho
Em meio
A uma multidão
Rostos desconhecidos
passam por mim
Sem dar
Se quer um sorriso
Sei que é preciso
minha alma gêmea
Encontrar
Pois sem ninguém
Não sou ninguém
Sou um alguém
Perdido na multidão
A procura de um sorriso amigo
De um olhar de afeto
Para me animar
A prosseguir em frente
Feliz e orientado
Nesta selva de pedra
Israel Batista
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Comentários
Na selva de pedra somos todos marmorizados. Andamos em bando, mas seguimos sozinhos. Belo poema!
Nas grandes cidades, mais que nas pequenas, existe um distanciamento imenso das pessoas em relação ao outro.
Cada um está mais preocupado com os afazes que tem que cumprir.
Aplausos pelas relfexões pontudas em teu poema.