SERÁ POSSÍVEL?
Às vezes me pego a falar sozinho...
Indago do Infinito se o que sinto,
Se o que vejo, e, muitas vezes pressinto,
É dom inato ou sonho do caminho...
Agora mesmo te sinto pertinho;
De ti tudo eu sei, até por instinto,
Pois, quando estás a meu lado, não minto,
Meu peito ofega! Giro em torvelinho!
E, no vazio infindo desta ausência,
Apenas rogo a Deus que tua essência,
Perdure em mim neste estranho liame!
Penso então: Por que estas dores sentidas?
Quem sabe já vivemos outras vidas,
E, talvez de outras eras eu te ame?
Nelson de Medeiros
Comentários
Muito, muito bonito.
Belissimo poema. Parabens e grata pelas palavras em visitas
Também assim espero que vamos, em outras vidas, renascer e viver eternamente.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Que maravilhoso soneto, Nelson!
Parabéns.
DESTACADO
Um abraço
Um poema de excelência....Linda reflexão acerca da vida e suas incertezas.
Parabéns amigo Nelson