Não guardo a vida em gavetas
Deixo-a estendida sobre a cama
Com seus formatos diversos
Enquanto fermento os versos
Não guardo a vida em arquivos
Deixo-a esfriando sobre a mesa
Para ser saboreada pelos ventos
Para ser visitada pelos tormentos
Não divido meu dia em horas
Derramo-me ao longo do tempo
No meu olhar não há só auroras
Misturo alegria com sofrimento
Não me ajeito em qualquer canto
Para passar as noites do inverno
Faço dos teus abraços o recanto
E do nosso instante viver eterno
Com chuva lá fora não me ofendo
Das goteiras na alma me defendo
Em estações eu não me aprisiono
Sou o homem que rasga o sereno
(Cláudio Antonio Mendes)
Comentários
Excelente!
Um primor!
Parabéns.
Abraço
Muito lindo! Adorei o seu poema!
Maravilhosa e inspiradora composição. A melhor do dia, pelo menos, das que li hoje. Parabéns
Boa noite, Obrigado pelo comentário. O amor sempre vence.
Parabéns Claudio! Belos versos!
Obrigado pelo comentário. Abraços.
Bom dia poeta.
Belo poema de amor.
1 ab
Obrigado pelo comentário, abraços.