Solidão
Ouço a chuva fina através do vidro da janela,
as velas trepidam desenhando sombras na parede,
parecem bailar, uma cançao triste de desalento,
como a chamar pelo amado que está ao relento.
Observo o banco vazio, a luz a iluminá-lo
como a esperar, talvez, pelas próximas cenas
de uma peça de teatro vivida outrora,
onde juras de amor foram ali trocadas.
Mas esperará em vão. Tudo se perdeu.
Não haverá mais canção para bailar.
Não haverá mais juras para se trocar,
pois só resta o desencanto, o desengano
de esperanças perdidas, de um amor enganoso.
Ah! Cenas de alegria que agora ferem a alma!
Lembranças doces de outrora que agora tornaram-se fel.
Fecho os olhos, sem sucesso, o coração sangra,
as lágrimas escorrem pela face a banhar o rosto
onde antes eram depositados carinhosos beijos
e que agora sentem o gosto amargo do engano.
M.A.Oliver
Imagem Poesia 2017
Comentários
Ave, poetisa! Ave!!!!!!!!. Tudo muito lindo de ver, de ler, de meditar. A menina escolhe a melodia tão bem direcionada ao que escreve que lendo parece que estamos solfejando o poema. abraço
Que maravilha!
Parabéns, Angélica.
DESTACADO
Bjinhos
Obrigada Márcia querida pelo destaque!
Bom seria se fossem apenas boas lembranças... Belo sentir em poesia!
Bjinho, amei!
Obrigada Rocha!
Uauuuu,que lindos versos Angélica!
Meus aplausos!
Obrigada Ciducha!
A saudade do que foi, ou mesmo do que pôde ser e não foi, faz o coração sangrar.
Meus parabéns e um grande abraço
Obrigada Juan!
Extraordinário poema Angélica,
pois que fecho meus olhos e sinto
todo o tatear dessa solidão
Bem haja
Abraço
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