SONETO

As tuas mãos desenham coisas tão bonitas

Linhas infinitas que se completam em cada ponto

Que me põem tonto admirando as habilidades

Da tua preciosa e discretamente arte

 

Olhando os teus rabiscos sinto sede

Sonhando teus riscados tenho medo

Velando os teus desenhos transfiguro

Medindo tuas figuras compreendo

 

O que nas entrelinhas me revelam

Silenciosamente como músicas

Aquebrantando os ritmos dos segredos

 

Acendendo a tua áurea de artista

Quando uno a ti os vértices do poema

Transcritos por teus ágeis e habilidosos dedos

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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Comentários

  • Bonito poema, Paulo.~Foi lindo este teu momento de composição.

    Sincersos aplausos.

     

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