SONETO Á MINHA MÃE

  

SONETO À MINHA MÃE

 

Andando, adentro ao templo, em desalento;
num nicho azul, uma imagem guardada!
É sim, a Mãe Sagrada, que elevada,
me faz vibrar em raro encantamento!

Me veio à mente um tempo nevoento,
de lida amarga, dura, carregada!
Mas, logo eu vi, na santa abençoada,
uma expressão de paz e acolhimento!

Porém, é minha mãe que eu vejo nela!
Então, imploro, com a fé que cura,
que eu volte a ser criança sem ciência!

Que nos seus braços, que a minha alma anela,
sem dor, sem medo, apenas em ventura,
eu volte logo ao tempo da inocência!

 

Nelson de Medeiros
13/06/2025

 

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Nelson de Medeiros

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Comentários

  • Caro Nelson, esse soneto é um dos poemas mais belos que eu já vi!!

    Meus sinceros parabéns e um forte abraço!

     

    • Bom dia, poeta Juan. Muito te agradeço. 1 ab

  • Nelson

    nos braços da mamãe a gente sente seguro

    pena que o tempo passa rapido demais

    um versar de homenagem e lembranças da mamãe querida

    um abraço

    • Bom dia, poeta Davi. Obrigado, sempre. 1 ab

  • Que lindeza Nelson!

    Aplauso e meu abraço

  • Uma Bela memória a sua mãe poeta Nelson. Algo único e inspirador na sua vida. Parabéns!

    • Boa noite, poeta Luiz. O bardo, aqui, te agradece. 1 ab

  • Que soneto belo, poeta, Nelson! Até arrepiei ao ler. 

    Parabéns.

    DESTACADO 

     

    Um abraço 

    • Ave,  minha querida poetisa. Que luxo ser destacado, sempre pela amiga. Boa noite e meu abraço

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