SUTIL

Sou tão lascivo quanto pressupunha

O sentimento do sutil amor que insiste

Em tornar-me ausente por ser volúvel

E libidinoso sendo ser por si inconsistente

 

Nem triste enquanto sonhador inveterado

Nem apavorado pela impossibilidade

Em não saber esperar o tempo reverso

Quando de amar em vão tenha me curado

 

Sei que ser poeta é estar só entre escolhas

Se livre entre pensamentos sem juízo

Escravo das vontades levianas diferentes

 

Sou essa releitura misturada de aprendiz

Sofrendo absorto por amores aparentes

Inconformado das escolhas como amante

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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