Talvez em Abril o dia fotografe aquela luminescência
Tão tosca, tão inacabada…quase sempre inimputável
E numa cilada algeme cada sorriso tântrico e insaciável
Talvez em Abril eu esconda das palavras uma rima mais viril
Sinta o rito das minhas angústias orquestrar cada eco febril
E à porta do céus duas lágrimas desabem num aguaceiro tão gentil
Talvez em Abril os cravos renasçam livres, mágicos tão esfomeados
Ali um heroico sussurro, desmantelará um rubro afago assoreado
Exuberante incitará o tempo a eternizar cada desejo, cada beijo enamorado
Talvez em Abril eu pincele os céus de azuis tão plissados, coloridos e afáveis
Num relance melódico cada hora apascente todos os imperdíveis sonhos imutáveis
E num close final faça adormecer o silêncio detido no antro das palavras inimagináveis
Frederico de Castro
Comentários
Concordo com o destaque, Poeta Frederico.
O esmero do seu texto é único e impressionante.
Belíssimo texto
Meus parabéns
Finalmente,
abriu-se o campo de comentários que infelizmente,
estava fechado para mim.
Antes, eu tinha o deleite somente de ler-te.
Agora, simplesmente, estou fausto, ou seja, estou feliz em poder comentar-te.
Justificado,
eu afirmo que em abril os cravos renascerão livres e esfomeados.
Congratulações pela tua escrita peculiar,
que mata a minha fome literária.
Tenha certeza, estou alimentado.
Entretanto,
te peço humildemente,
que não deixe fechar a tela de comentários. kkkkkkkk!
Tenha um ótimo sábado.
Um forte abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.
Grato caro poeta pelo seu elogioso comentário que muito me apráz
Bem haja e um forte abraço
FC
Poema primoroso, poeta amigo.
Minhas sinceras reverências.
Sou seu fã.
Abraços, paz e Luz!!!
P.S. É sempre um deleite viajar na magia de seus versos.
O silêncio ensurdecedor de seu versar
Desperta as musas que lhe emprestam seu elã.
Belíssimo poema, Frederico!
Parabéns.
Destacado
Um abraço