TATEAR

Não se sabe se são os pensamentos

Que conduzem os dedos

Ou as mãos acostumadas sozinhas

Aos intensos dos carinhos caminheiras

 

Certo é que os tatos se desprendem

Despindo dos segredos

Por singelas ruas do corpo

Explorando seus caminhos

 

Olha as calejadas palmas desse peão

Tem a mesma ranhura do casco da boiada

A pele dura rude enrugada

Queimada no laço de sal

Do suor da tarde ensolarada

 

Essa mesma textura tem o coração

Cheio de saudade apertada

Compacta no peito

Enfurnada na alma

Feito bicho na toca dentro da agua

Rodeado de destino sem morada

 

Mas quando ama e trata o amor

Imaginando-me na penumbra enluarada

A minha mão meu bem cheia de viço

Tão nua e certa é a tua namorada

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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Comentários

  • 3604748?profile=RESIZE_710x

  • 3550549356?profile=RESIZE_710x

  • Prezado amigo Paulo Sérgio

     À medida que lemos temos boas surpresas em sua Bela Poesia.

    Descupas, se for o caso .Lembrei-me de uma frase. "Os brutos também amam"

    Parabéns por mais esta obra

    antonio

     

  • 3653289386?profile=RESIZE_710x

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