Criando canções na varanda,
pela noite a cantar, eu vou
e as palavras tecendo, estou
na rede, regendo vou, uma banda.
Banda imaginária que toca uma ciranda,
que todos animadamente dançam e rodam
batendo os pés em cadência cantando
e as palavras dos versos tecendo eu vou.
E a noite me leva nos braços do amor
que em carinhos e cuidados me faz cobertor
quando na cama chego e encontro uma flor
que de pele morena, se deita à espera do cantor.
Não mais consigo as palavras tecer
nesta canção que inacabada ficou
pois a flor que na cama me espera
é tudo que quero, é o meu grande amor.
Versos de Alberto Valença Lima
Comentários
Cumprimentos pela exímia substância poética.
Agradeço pelas palavras amáveis e pela atenção dedicada ao meu trabalho.
Lindíssimo poema, Alberto.
Aplausos ao teu momento de inspirção.
Bom domingo.
Agradeço pelas palavras amáveis e pela atenção dedicada ao meu trabalho.