Tela morta

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Não passas de uma tela em minha vida
Sem molduras, sem cores... não brilhas
Ao lembra– lo não fico esmorecida,
Não emociona, não estremece as pupilas.

Quem diria que isso fosse acontecer,
Que perderias o valor dessa maneira
Pois, quando eras original, fizestes – me sofrer
Fostes a paixão intensa e derradeira.

Quando penso que o pintei com régua e compasso
Com delicadeza e amor no coração
Esmerando com cuidado cada traço
Expondo no momento a grã paixão
E com os anos só tive decepção.

Pouco a pouco vi morrer, ficar escasso
um sentimento bordado com cristais.
Hoje consigo dizer sem embaraço:
–A meu lado não te quero nunca mais.

Márcia A Mancebo
08/02/20

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