Tempo que esmaece
É noite em mim e o tempo me apavora.
Há dor cortando a alma e tudo em mim.
O tempo não me encanta e meu jardim,
não tem mais a fragrância lá de outrora.
Acordo, durmo e acordo, hora em hora,
e em cada despertar nenhum clarim,
assalta esse silêncio que devora,
o tédio deste quarto quase ao fim.
É duro ver só noite enquanto é dia,
e tatear em busca da alegria,
que se perdeu nas grutas da saudade.
Um riso vez em quando, mas vazia,
palmilho esse caminho em nostalgia,
olhando a vida que de mim se evade.
Edith Lobato - 16/09/18
Comentários
Belíssimo aplauso abraços parabéns
Um poema de profundo amargor, mas com excesso de beleza poética!
Um abraço,
Adriano
Belíssimo aplauso abraços parabéns poetisa
Magistral belíssimo abraços parabéns
Belíssima interação, Marso! Bjs.
Um soneto tão lindo que duas poetisas se inspiraram
na magia dos teus sentimentos! Amei. Bjs.
Maravilhoso poetisa fantástico abraços
Que linda pagina poética poesia da Edith
a arte da Marsoalex e o dueto perfeito com
a Marcia um luxo de pagina amei abraço..
Obrigada querida. Que bom.
Gratidão pela honraria, Marcia.
Adorei teu soneto.