E quando for pisar meu pobre peito
Pise bem devagar que ele é frágil
Machuque com cuidado, seja ágil
Pise-o com muito carinho e respeito.
E quando for ferir esse sujeito,
Sobrevivente dum outro naufrágio,
Faça sem hesitar, faça direito,
Lembre-se daquele sabido adágio...
Meu coração é de vidro, de cristal:
Resiste ao líquido, de riscar duro,
Mas com suscetibilidade ao choque.
Não o machuque. Não me faça mal
Que eu te espero no próximo futuro.
Assim, bem de leve, apenas o... toque!
Gilmar Ferreira
Comentários
Encantado com a presença e palavras! beijos!
Genial! Minhas reverências!
Obrigado, querida poetisa! Abraços!
Eu que agradeço o carinho da visita, poetisa! Abraços!