TRANSFIGURAR-SE

Jamais te acostumes à eternidade

Ande tão disforme que precises

A sensação do apodrecer

Do definhar

Do inexistir

Do empobrecer a própria pele

 

Não finjas que a beleza está

Somente onde há luz iluminando-a

Nem mais sábio e leve sejas

Ao tentar omitir e ocultar de ti

Os sentidos dos teus próprios males

 

Apiede silenciosamente às tuas entranhas

As tuas dores

Para que vejas em outros olhos

Quando prazerosamente sorrirem fitando-te

Ainda que destemperados

Da vida todos os sabores

 

Santifique teu presente

Fartando-te das tuas verdades

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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