UM VULTO NO CAFÉ LITERÁRIO
Na tarde em que a saudade me invadia,
sentei-me só, num canto isolado e frio;
minha alma, ali, de tudo era vazia,
e se afogava o peito em mar sombrio...
Ela chegou, então — a luz do dia —,
e, parecendo um anjo em desvario,
me sussurrou a dura profecia:
“Jamais alguém te amará, eu te fio...”
Seu tom não foi de mal, nem de desdita,
mas sim de quem já viu além da vida,
e que da causa já conhece o efeito!
Passaram-se mil sóis na minha lida,
e se cumpriu, enfim, a dor predita:
Jamais um amor leal veio ao meu peito!
Nelson de Medeiros
23/07/2025
Comentários
Outra poética de esmero e amor em versos. Aplausos, Nelson
O soneto todo é Puro Destaque!
Belas quadras e belos tercetos, parabéns ao dominador dos sonetos! Um forte abraço Nersão! #JoaoCarreiraPoeta.
Nelson
o poeta do amor versado em linhas poéticas
um abraço
Que lindos versos de Amor,Nelson!!
Aplaudo!!
Abraço
DESTAQUE merecido!
Neste soneto esta a tristeza de não ter o amor verdadeiro, mas ele existe de fato! Tenho certeza.
Nelson, fico encantada com teus sonetos. Parabéns!!!!
DESTACADO
Um abraço