Um límpido silêncio envolve o manto
Da noite ocultando a solidão que polui
Cada amordaçado gomo de luz em reclusão
Em delírios a lua povoa a saltimbanca treva
Que irrompe no tempo acrobático num exilio quase
Insustentável, cruento, ecoando aos solavancos
Apascento agora o rebanho das minhas ilusões tão
Servis balindo lunática e gentil como genial frapê
Servido num beijo refrescante e marginal
Em falência a madrugada morre encostada ao palanque
Dos odores matinais que despertam devoradores e excepcionais
Impenitente hora acomodada neste silêncio tão intencional
Arquivo minhas memórias perante aquele pelotão de
Saudades fuzilando um verso inerte e banal latindo
Num êxtase substantivo…engenhosamente magistral
Deixo intactas as lembranças de um tempo ido
Fecundo e lírico momento para cada emoção tão crente
Onde desperto de uma amnésia ocasional e irreverente
Frederico de Castro
Comentários
Maravilhoosooooooooooooooooo!!
Aplausos poeta Frederico!
Bjssssssss
Grato pela sua presença constante e amável Ciducha
Bem hajas
FC
Não posso me calar, poeta Frederico , porque sei que de sua inspiração sair tudo com boa significação. Sem equívocos estou aqui saboreando esse doce, que está, na verdade, uma coisa primorosa.
Honra minha ser seu amigo e partilhar da poesia nesta Casa
Bem hajas Sam
FC
Parabéns, poeta amigo, poema primoroso, adorei.
Seu dom é tão opulento que deixa-me em silêncio, extasiado pela beleza do seu versar...
Sou seu fã.
Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado amigo Ilario pelo carinho constante
Votos de dia feliz
FC
O lirismo exprola os versos e nos encantam com sua beleza. Parabéns, Frederico!
Obrigadfo amiga pela carinhosa e estimulante mensagem
Bem hajas
FC