Velhice.
Existem coisas que não tem como a gente escapar delas.
São elas, a morte...a velhice...a dor de amor e as lágrimas que constantemente rolam de nossos rostos.
Com a chegada da idade avançada vem as perdas, perdemos um vizinho...um primo...a mãe e o pai, as vezes até um filho.
Já não temos forças para caminhar até a pracinha, e lá jogar uma partida de dominó com os amigos; não podemos comer frituras e nem fora de hora...até a padaria de esquina que na juventude com dois passos chegávamos nela; com a velhice cada ano que se passa parece que ela vai ficando cada vez mais longe.
O triste da velhice é quando chegamos num momento em que temos que nos despedir daqueles que já não conseguem nos acompanhar, e que de repente precisam se despedir de nós.
Até que é chegada a hora da gente também ter que descansar.
Nesse momento olhamos para trás e vemos as cruzes que ajudamos a fincar nos túmulos de quem amamos...de amigos e parentes que vieram ao mundo...que cumpriram suas missões e partiram.
Essa é a difícil parte da velhice, é ter que ver partir os amigos e guardar a sensação de que estamos cada vez mais sozinhos.
Fazer amigos é umas das coisas mais importantes de nossas vidas, porque com o passar dela...eles vão se despedindo da gente, e com a idade adiantada já não temos tempo para por outros em seu lugar.
Devemos fazer amigos porque é menos dolorido chorar por tê-los perdidos...do que ficar triste por nunca ter tido um amigo para abraçar.
Igor Rodrigues Santos.
Comentários
Parabéns poeta! É muito verdadeiro o seu texto!
A vida é assim não é mesmo querida amiga. Ela quase sempre é tomada por momentos tristes. Ou pelo menos são esses tristes momentos que ocupam uma parte significativa das nossas lembranças, nesse no caso, são condições como essas que nos entristecem.
Abraços querida amiga.
Muito bom Igor. DESTACADO.
Gratidão querida amiga.
Bom dia meu bom amigo cronista,
que bela crônica sinto a velhice na carne,
mas ainda tenho uma cabeça jovem.
Parabéns e um forte abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.
Olá meu bom amigo.
É bem assim mesmo, a velhice pode chegar para a carne e nos reflexos, mais a vontade de manter a mente ativa não pode nunca ser perdida.