A noite aos poucos se torna madrugada
Algo entre ruas cheias e ninguém nas calçadas
As bolas de papel amassado são como estrelas
Espalhadas no chão escuro perto de minha janela
A maresia vem em ondas molhando meus olhos
Enquanto os lábios ficam a cargo do Bourbon
As folhas em branco algumas sujas de molho
São o que me separam do calor de meu edredom
Valem mais como distração do que tentativas
Uma delas resistiu a morte se prendeu à minha mão
Rasgando-se como a vez que de forma expressiva
Rasguei seu vestido extravasando toda minha paixão
Coloquei-a sobre a mesa escrevi sobre suas linhas
Como o fiz sobre as curvas de seu corpo rendido
E enquanto as ruas estavam vazias fazia você só minha
Das linhas tirei uma poesia do vestido rasgado um gemido
Deus por abençoe os corvos da madrugada
Carlos Correa
Comentários
Um belíssimo poema de lamber "os beiços". Um abraço.
rsrs...obrigado meu amigo, fica com Deus
UAU!!!!!!!!!! Que baita poema, parceiro! 1 ab
Obrigado Nelson!!! fiquei contente, Deus o anemçoe
Belíssimo poema recheado de sentimentos...parabéns!
Um abraço.
Destacado
Te agradeço Márcia, beijo grande, fica com Deus
Exemplar mensagem de um coração poético e passional que ama, deseja e se inspira sempre com intensidade. Parabéns, Carlos
obrigado querida amiga, Deus a abençoe