Poetas não morrem

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Poetas não Morrem...
 
Como matar o poeta
que vive em mim?
Desenho versos
Com a minha alegria
e até com a minha dor
Faço poesias, sim...
Mostro a todos,
com tintas fortes e indeléveis,
os espinhos e as rosas do meu jardim.
 
 Como matar o poeta
que vive em mim?
Não me importa o mundo,
Nem a opinião de toda a gente!
Nada sabem sobre minhas dores,
E não conhecem meus prazeres.
 
Pois nunca escrevo para eles,
Nem quando estou triste,
Nem quando contente...!
 
Tenho o meu jeito próprio de chorar.....
E de rir, às vezes, por que não?
Esse Jeito não me deixa viver só,
E me permite sonhar...
Por isso,nâo posso morrer,
não ainda...
pois preciso poetar!
 
Ciducha Seefelder

 

 

https://youtu.be/oq_e1TXvznc?si=DvQAQ5mmWohf7Zqm

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Comentários

  • Minha querida Ciducha, se Juão Karapuça estivesse aqui, ele diria que, este teu poema é uma ode visceral à eternidade da alma poética — um grito sublime e pungente de existência. O eu lírico insurge-se contra a finitude, transbordando lirismo, autenticidade e estética pungente. Ele diria também que, nele, a poesia não é arte: é instinto, é respiração, é razão última de permanecer — indomável e eterna. Parabéns minha musa da poesia e um carinhoso abraço bem apertadinho! #JoaoCarreiraPoeta.

    • Ele não está , mas você transmite o meu abraço , meu agradecimento...E meu beijo!

      Obrigada, João, pelo carinho 

      Retribuo o abraço apertadinho

  • Serás sempre poetisa memorável! beijos, Ciducha. 

    • Obrigada Lilian querida

      Beijos

  • Concordo plenamente, Ciducha e pontuo esses versos maravilhosos 

    "Como matar o poeta

    que vive em mim?

    Não me importa o mundo,

    Nem a opinião de toda a gente!

    Nada sabem sobre minhas dores,

    E não conhecem meus prazeres."

    Parabéns querida.

    Bjs 

    • Feliz eu aqui com seu carinho,Márcia

      Beijoss

  • Bela confissão materializada sob a forma pulsante dum poema, cara Ciducha.

    É a perene gravitação mútua entre microcosmo e macrocosmo. Cada microcosmo tendo a seu aroma, a sua cor (incluindo a flicts) e seu timbre muito particular. E a alma, com viés poético, ainda tem o ofício de cantar essa unicidade mágica do ser.

    • Obrigada J.A. Medeiros pelo carinho da leitura

      Meu abraço

  • Que interessantes confissões, querida amiga. Para mim a poesia é uma forme de reviver, sequer por alguns momentos, aquele tempo em que não precisava da poesia, ou que a poesia andava no ar que acompanha a minha caminhada.

    Meus parabéns!
    Beijos!

    • Obrigada pelo carinho da leitura,meu querido

      Abraço apertado

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