Poetas não Morrem...
Como matar o poeta
que vive em mim?
Desenho versos
Com a minha alegria
e até com a minha dor
Faço poesias, sim...
Mostro a todos,
com tintas fortes e indeléveis,
os espinhos e as rosas do meu jardim.
Como matar o poeta
que vive em mim?
Não me importa o mundo,
Nem a opinião de toda a gente!
Nada sabem sobre minhas dores,
E não conhecem meus prazeres.
Pois nunca escrevo para eles,
Nem quando estou triste,
Nem quando contente...!
Tenho o meu jeito próprio de chorar.....
E de rir, às vezes, por que não?
Esse Jeito não me deixa viver só,
E me permite sonhar...
Como matar o poeta
que vive em mim?
Desenho versos
Com a minha alegria
e até com a minha dor
Faço poesias, sim...
Mostro a todos,
com tintas fortes e indeléveis,
os espinhos e as rosas do meu jardim.
Como matar o poeta
que vive em mim?
Não me importa o mundo,
Nem a opinião de toda a gente!
Nada sabem sobre minhas dores,
E não conhecem meus prazeres.
Pois nunca escrevo para eles,
Nem quando estou triste,
Nem quando contente...!
Tenho o meu jeito próprio de chorar.....
E de rir, às vezes, por que não?
Esse Jeito não me deixa viver só,
E me permite sonhar...
Por isso,nâo posso morrer,
não ainda...
pois preciso poetar!
Ciducha Seefelder
Comentários
Minha querida Ciducha, se Juão Karapuça estivesse aqui, ele diria que, este teu poema é uma ode visceral à eternidade da alma poética — um grito sublime e pungente de existência. O eu lírico insurge-se contra a finitude, transbordando lirismo, autenticidade e estética pungente. Ele diria também que, nele, a poesia não é arte: é instinto, é respiração, é razão última de permanecer — indomável e eterna. Parabéns minha musa da poesia e um carinhoso abraço bem apertadinho! #JoaoCarreiraPoeta.
Ele não está , mas você transmite o meu abraço , meu agradecimento...E meu beijo!
Obrigada, João, pelo carinho
Retribuo o abraço apertadinho
Serás sempre poetisa memorável! beijos, Ciducha.
Obrigada Lilian querida
Beijos
Concordo plenamente, Ciducha e pontuo esses versos maravilhosos
"Como matar o poeta
que vive em mim?
Não me importa o mundo,
Nem a opinião de toda a gente!
Nada sabem sobre minhas dores,
E não conhecem meus prazeres."
Parabéns querida.
Bjs
Feliz eu aqui com seu carinho,Márcia
Beijoss
Bela confissão materializada sob a forma pulsante dum poema, cara Ciducha.
É a perene gravitação mútua entre microcosmo e macrocosmo. Cada microcosmo tendo a seu aroma, a sua cor (incluindo a flicts) e seu timbre muito particular. E a alma, com viés poético, ainda tem o ofício de cantar essa unicidade mágica do ser.
Obrigada J.A. Medeiros pelo carinho da leitura
Meu abraço
Que interessantes confissões, querida amiga. Para mim a poesia é uma forme de reviver, sequer por alguns momentos, aquele tempo em que não precisava da poesia, ou que a poesia andava no ar que acompanha a minha caminhada.
Meus parabéns!
Beijos!
Obrigada pelo carinho da leitura,meu querido
Abraço apertado