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Hoje me deu saudades
Da vida no sitio e do campo
Saudades das belas tardes
O canto dos passarinhos
As águas cantantes do riacho!
A calmaria nas tarde de mormaço
À tardinha a cantiga das cigarras
O cantar dos galos na madrugada
Era uma festa, linda ser
Brilho da vida
Sinto uma transformação em meu trilhar
cada vez que ajoelho - me em oração
A paz invade - me e vejo o caminhar:
sereno e, com setas de direção.
Em silêncio analiso a consciência
Não há peso algum, a perturbar
Resto de desamor que com f
Algo mudou de alguma forma,
Já não há passado nem moinhos,
Nem janelas para esse outono repentino,
Não podemos esperar essa ansiedade a conta gotas;
Nem esses enigmas,
Nem esses fantasmas,
Nem o receio impessoal, que ainda nos devora...
Navalhas
Carrego minha dor numa sacola cheia
Antes eu nem tivesse onde carregar
Quão pesada está por estes dias
São dias longos difíceis de suportar
Antes esses dias fossem navalhas
E a sacola estivesse dilacerada
Onde a dor pudesse facilmente passar
Jorge
Gatos
O gato saiu a noite,
sumiu...
Perdeu-se na escuridão.
Eu o chamei
e ,nada.
Voltei desalentada
Depois de um tempo
eis que o gato retorna
para casa
e o segue
uma ninhada.
Lilian Ferraz
27/01/2023
Racismo Estrutural
Pele não tem cor
Quando existe respeito e amor
Um tema sensível quando temos medos
Medos de errar em vazios...Para um problema
Estrutural que persiste cruelmente
Em sociedades diversas por séculos desde os primórdios da civilização com
Yanomamis
Sem o pingo no i
É osso e pele
No corpo yanomami
O Governo fomenta
A invasão desgovernada
É a fome faminta
Casa com febre
A rede esgarçada
Vista embargada
Tristeza que não minta
Estrupo sem limite
Garimpo ilegal
Garimpeiros do mal
Estrupo animal
San
Água
Bela Fisionomia na floresta
Fonte nascente o fio d’agua água rega
Sai em meio aos arbustos tal qual festas
Desce soberba por lâminas prega
Pega nossos riachos em filetes
Aporta nos dois rios corre ao mar
Um dos rios a vida das vedetes
O outro desemboca
Segura firme, não vacile não
A viagem não é fácil não
Precisamos ter traquejo
cada dia um sacolejo
Sabia que não me procurávas, porque estava além da fronteira de todos meus invernos,
Deveria ter conquistado a transparência e tocar desnudo esse céu invisível;
Compartir esse amor incompleto, e esperar minhas prisões que foram teus grandes olhos e teu
Nessa manhã chuvosa e cinzenta
Resgata-te, abraça-te e se ame
Erga-te, não se curve ou se assombre
Não se detenha ao conformismo
Recria-se, liberte-se.
Se tem uma força que te paralisa
Há uma maior que te colocar em constate movimento.
Sua mente não dorme
Numa tarde perdida e gélida de inverno entre tardes solitarias sombras e sonhos, olhava e pensava em questões da vida.
Sabia que havia diferentes caminhos e que a consciência revisita velhos erros que sao como restos de vergonha que ficam no fundo do
Eu sei que já é tarde bem tarde eu sei
Meu corpo em silêncio clama por sossego
Mas ainda estou aqui ainda não acabei
Para minha mente ainda é muito cedo
E sigo por caminhos labirinto de versos
Guiado por vozes silenciosas deixando
Um rastro para que t
Toda vez que ela implorava pelo silêncio
De longe ou de perto mais ouvia-se um burburinho
Uma garrafa quebrada não é nada
O fato é que os cacos ficavam pelo caminho
Tampava os ouvidos com um gesto de muita raiva
Mas a lâmpada da sala ainda os incomodava
Af