Meu namorado
Ciducha
Nasce um poema
meio triste e reticente
impertinente
vem chegando de mansinho
nas asas da saudade
que eu sinto do meu amor
há tanto tempo distante,isolado
meu namorado...
A lua abona meu verso
expõe meu reverso
de tantas luas felizes que
Vou seguir em paz minha caminhada,
Olho para frente, para baixo, para os lados,
Para não atropelar, ninguém ou cair no nada,
Abrir a via de mão dupla sonhando.
Andando sem pressa no ritmo do meu coração,
Deixando o vento desalinhar meus cabelos,
compo
O poema nasceu com o amor
Brotou lindo como a flor
Iluminou aminha alma
Acarinhou o meu coração
Incendiou a minha emoção
Amor impetuoso sem calma.
O amor me ensinou sonhar
Aprendi logo a arte de amar
O meu olhar ficou iluminado
Na minha boca doce dese
Poema caricato
Domingo!
Levanto tarde... Preguiça... Estico as pernas
Hummm.... Dia do deixa disso
Estranho o quarto!?
Eu nem lembro daquela cortina
Será que foi o presente da minha tia?
Humm.... Esse piso está gelado
Oxente! Cadê meu sapato?
Caramba! Nem
PUBLICADO no CPP
Cartas de Amor
Saudades vorazes das Cartas de Amor
Que alguns dizem ser ridículas
Temas ricos e nobres ora feliz, ora de dor
Nossas ansiedades em partículas
Nosso amor mantido na separação
Através de textos amorosos
Havia sempre a sensaç
Poemas da Lili
Atrevimento o meu
Roubar um beijo teu
Contida, espero a penitência
Justificava:
O desejo me enlouqueceu
💏
PUBLICADO no CPP
Reabrir o Casarão
Os móveis coloniais contam um tempo
Mais estão estáticos nos cômodos
O casarão parou no ar e não se mexe
Os chás das tardes sumiram do salão
Os biscoitos e bolos viajaram a cidade
Os tapetes estão sujos de poeira
As pa
Final de tarde
As luzes acesas ornam a cidade
Deixando um luzir neste final de tarde.
Aqui da janela observo o movimento
O frio da noite chegou com o vento.
Um vento silente espantou passarinhos
Que aos poucos voavam voltando ao ninho!
Cessou o assovio, s
PUBLICADO no CPP
Ódio
Ódio que te afeiçoa a perversidade
Que te faz ter crises de intenso grito
Que te faz diferente e tão covarde
Que te adoece tal feito um rito
Ódio que te tira seu eixo
Que somente te traz a doença
Que te tira da vida um beijo
Que
Bastaria talvez apenas um sussurro
O movimento discreto sútil da cortina
Poderia quem sabe ser apenas do forro
Teu perfume correndo na veia como morfina
A noite tem suas artimanhas se prevalece da escuridão
Para esconder saudades segredos regressos e
1 er. Ato
O espelho também mente, e ali que vemos nossas primeiras hipocrisias.
Repetir ofensas gratuitas,
Dever explicações murmurando esperanças reservando algumas dores para depois.
2 do. Ato
A perfeita discrição de pessoas maduras,
Olhar o momento de
