NA MESMA LÍNGUA
Não temos mais o beijo prolongado
O fulgor do amor perdeu-se no passado
Fecho os olhos e lembro com dor e nostalgia
Quando éramos ciência exata de nossa alegria...
Quando tuas mãos cobriam a extensão nua dos meus territórios
E teus dedos demarcavam aventureiros
As fronteiras infinitas de meu quase virginal amor
E desenhavam com expressiva arte os traços do desejo.
Quando teus braços eram o maior espaço entre dois corpos
Que meu corpo gostava, sempre, de ocupar
Na química perfeita de nossos sentimentos
Na consumação física dos nossos ensejos...
Quando o universo conspirava por nós
E o simples sussurro de tua inconfundível voz
Era melodia para todos os meus sentidos
Vibrando aos sutis acordes em doces arpejos.
Quando bebias nos meus lábios minha alma entregue
No toque, nas delícias, no perder das horas
Sem pressa de se ir, sem tempo pra ir embora
Falando na mesma língua, no enlace, no beijo...
By Nina Costa, in 11/04/2018
Mimoso do Sul, Espírito Santo, Brasil.
Comentários
Obrigada, Edith, minha amiga!
Estou atrasada, eu sei, mas com certeza, feliz em receber esse carinho e atenciosidade.
Beijos!
Nina
Maravilha plena. Aplausos mil
Obrigada, amiga poetisa! Muito querida, você!
Seja sempre bem vinda! Beijos!
Nina
Soberbamente escrito e sentido
Bem haja Nina
FC
Obrigada, Fred! Sinto-me profundamente lisonjeada e feliz com o seu comentário!
Bem haja você, também!
Beijos!
Nina
Obrigada, amiga!
Grande beijo e os votos de uma noite abençoada!
Nina
Obrigada, Marso! Sinto-me muito feliz!
Hoje, mais que outros dias, necessito deste afago no ego que alegra a alma.
Beijos e meus votos de uma noite abençoada!
Nina