Atordoam a cabeça
Dói os miolhos
Sai lágrimas nos olhos
É ruim a bessa
Sai fora de mim
Qualquer sentimento
Quero ter um cérebro
Feito de cimento
Pensamentos
Nascem como plantas daninhas
Sugam toda energia
Esvazia a cabeça
Além de tudo me estressa
Sai fora de mim
Qualquer pensamento
Quero que minha mente
Não se meta em nada
Arrependimentos
São arreios sobre a memória
Não quero me lembrar de ontem
Das minhas faltas de pontes
Para obter a vitória
Sai fora de mim
Qualquer arrependimento
Se matei ou se morri
Se me alegrei ou se sofri
Nada me serve de alento
Momentos
É meu pão de cada dia
Com ou sem fermento
O que vale é a farinha
A vida sempre foi minha
E segue sendo
Enquanto eu sentir
A carícia do vento
Comentários
Poesia leve,linda e solta...
Parabéns ao poeta
Parabéns, poeta, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
É isso aí, mandar embora o que nos faz mal é a melhor coisa.
Parabéns Claudio.